Os servidores públicos federais começam a preparar suas barricadas contra a reforma administrativa prometida pelo governo. As categorias ligadas ao Serviço Público concentram esforços para evitar uma reforma tão “dura” quanto desejam o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O Sinfa-RJ acompanha e participa das movimentações unificadas dos Servidores Públicos em Brasília.
A reforma administrativa é mais uma das propostas do governo para “cortar gastos” no Orçamento, alegando pouco espaço para investimentos públicos. O teto de gastos, criado através da Emenda Constitucional 95, tem ameaçado levar à paralisia diversos órgãos do governo.
Preocupados principalmente com o fim da estabilidade e a redução salarial, categorias estão se articulando e intensificando as articulações no Congresso. Essa movimentação já resultou na criação nesta semana da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, com a adesão de 235 deputados e seis senadores de 23 partidos.
O coordenador da Frente, deputado Israel Batista (PV-DF), disse que a intenção do grupo é garantir que a reforma administrativa seja “técnica”, e não “ideológica”. “A intenção tem de ser melhorar o atendimento ao público e o rendimento do servidor, não apenas cortar custos. Vamos defender que a estabilidade seja preservada, pois é a única forma de se proteger do governante de plantão”, afirmou.
Se a reforma fosse para todos inclusive a autarquia dos 3 poderes , com intenção de reduzir os gasto e viabilizar recursos para o desenvolvimento do país , iríamos a diminuir os benefícios de todos que além do salário recebem verbas de auxílios como moradia para juízes que recebem alto salário , os parlamentares além da moradia recebem vários outros e o pobre servidor que recebe somente o seu salário e com péssimas condições para desempenha-lo que vira alvo da sociedade. Mas não vejo ninguém se mobilizar para exigir do prefeito, governadore e do presidente responsabilidade e gestão no gasto público , isso mostra a falta de fiscalização e punição para os incompetentes que utilizam do foro privilegiado para fugir da Justiça.