Federações do funcionalismo têm até terça-feira para dar contraproposta salarial ao governo federal

As federações que representam o funcionalismo público federal e os mais de 1,5 milhão de servidores têm até a terça-feira (dia 09) para apresentar uma contraproposta salarial ao governo.

Na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente do governo federal, realizada em 18 de dezembro, o governo federal formalizou sua proposta de reajuste de benefícios e reestruturação de carreiras.

A proposta inclui a reestruturação de carreiras e o reajuste salarial para os próximos anos, totalizando 9% em duas parcelas iguais, a primeira em maio de 2025 e a segunda em maio de 2026. Esse ajuste resulta em um acumulado total de 19,03% no período entre 2023 e 2026.

A oferta, contudo, não agradou os representantes sindicais, que querem reajustes ainda neste ano de 2024.

Foco nos benefícios

Na mesma proposta, feita em 21 de dezembro, o secretário do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) José Lopez Feijóo revelou o plano de elevar o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil; a contrapartida dos planos de saúde de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,90. Isso representará 51,06% de reajuste dos auxílios. As mudanças serão implementadas a partir de maio de 2024.

Com a medida, o benefício do Executivo passará a equivaler aos dos demais Poderes, em atendimento à demanda dos servidores.

A maior preocupação dos sindicalistas é que aposentados e pensionistas, os quais não recebem auxílio alimentação e pré-escolar, ficaram de fora das conquistas de reestruturação.

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