Dinheiro tem e a legislação permite. A luta é por negociação e reposição salarial justa

Participe das atividades programadas nessa terça, 31, que incluem ato na Esplanada dos Ministérios a partir das 9h no Espaço do Servidor e audiência pública com parlamentares na Câmara dos Deputados às 14h

Condsef/Fenadsef

Na semana passada, durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, deu mais uma declaração que dá pistas sobre a intenção do governo para o conjunto do funcionalismo. Sem abrir um canal efetivo de negociações, uma das reivindicações urgentes dos representantes do conjuntos dos servidores federais, Guedes falou a jornalistas que “até 5%” seria possível “repor o funcionalismo”

Pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) o governo tem até o final de junho para tomar uma decisão a respeito de uma proposta de reajuste aos servidores. A maioria do funcionalismo, com salários congelados há mais de 5 anos, e perdas acumuladas que podem superar 40%, reivindica uma reposição salarial emergencial de 19,99%. O percentual se refere a perdas sofridas nos três anos de governo Bolsonaro até janeiro, pois considerando os últimos meses essa marca já atinge quase os 30%. 

E por falar em 30%, esse foi praticamente o ganho real (29,6%) conquistado por militares nos últimos dez anos, já descontada a inflação entre 2012 e 2022. O percentual é resultado de um levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP), divulgado pelo Estadão. Pela LRF, inclusive, a Auditoria Cidadã da Dívida aponta que o reajuste dos servidores federais poderia chegar a 76% e a partir de janeiro de 2022 e não julho deste ano como o governo vem sinalizando.

Só a luta garante

Somente a pressão dos servidores será capaz de fazer com que o governo conceda a recomposição salarial emergencial pleiteada pelo funcionalismo. Dinheiro tem e a legislação permite, mas nosso prazo é curto. Por isso, a participação do maior número de servidores na mobilização do dia 31 de maio, terça-feira, é imprescindível para demonstrar ao governo a nossa disposição de luta.

A concentração será no Espaço do Servidor (entre os blocos C e D da Esplanada dos Ministérios) a partir das 9h. Caravanas com representantes de diversos estados estão sendo aguardadas para o ato. O calendário de atividades da terça ainda prevê uma audiência pública com parlamentares da Liderança da Minoria no auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados às 14h. Participe!

Fonte: Dinheiro tem e a legislação permite. A luta é por negociação e reposição salarial justa – CONDSEF

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3 comentários

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  1. o que já gastaram do cartão corporativo dava para dar aumento para todos os servidores federais e ainda tinha milhões que esse dinheiro e nosso que pagamos pra eles ,não gasto com gasolina luz agua e motorista é nois que pagamos é nosso dinheiro que eles usam, eles não deveriam ter esse cartão eles ganham muito bem o salário deles vem sem desconto que dava para despesas deles, o governo dão casa pra eles morarem eles recebem auxilio moradia mesmo morando na casa do governo, e os funcionários não tem esse direito de receber auxilio moradia temque pagar aluguel aqueles que não tem casa o resto vcs sabem e não dar essa noticias para o povo

  2. Pois bem eles já ganharam 35% no começo deles e no meio desse anos foram mais 75% que no total de 110%, eles estão ganhando mais de 110 mil por mes ou mais o presidente da petrobras ganham quase 300 mil e estão querendo mais para eleições e quando terminar eles vão ficar com restante e ninquem vai falar nada, esse GUEDES tem que ir para justiça pagar o que ele falou dos funcionários chamar de (PARASITAS) onde esta os sindicatos que até hoje não falaram mais nada de safado, temos que fazer uma greve geral antes das eleições senão vomos ficar mais um ano se nada ai completa 6 anos sem aumentos, vomos senhores presidente tomar uma atitudes para que esse governo e esse cara PAULO GUEDES não fique impune vão sair e rir dos funcionários vomos ver se tiver essa greve se eles não vão dar o nosso aumentos