Trabalhadores promovem atos em todo o País nessa quinta contra reformas e em defesa da democracia

Trabalhadores de diversos setores e representantes da sociedade civil organizada participaram de atos nessa quinta-feira em todo o Brasil contra a retirada de direitos promovida pelas reformas Trabalhista e da Previdência e em defesa da Democracia. O tempo frio e chuvoso que faz em algumas capitais não afastou aqueles que querem protestar contra o caos político e econômico que toma conta do Brasil com o golpe de 2016. Em São Paulo a concentração acontece nesse momento. Acompanhe ao vivo o ato na Avenida Paulista. Em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Campo Grande e diversas outras cidades, manifestantes também foram às ruas protestar contra a política que está sendo conduzida por um governo ilegítimo e sem voto. A CUT acompanha desde a parte da manhã as atividades. Confira aqui.

Num cenário onde Executivo, Legislativo e Judiciário têm atuado apenas para manter uma política recessiva que impõe retirada de direitos e agrava uma crise que se arrasta e pode piorar ainda mais a vida da população, nossa reação se faz urgente. A reversão desse cenário se faz com debate e diálogo franco capaz de unir as diversas forças da sociedade em torno da retomada imediata de nossa democracia.

Os prejuízos do golpe de Estado que foi dado no Brasil já são incalculáveis. No entanto, é preciso ter em mente que a luta tem que acontecer para que este quadro de adversidades possa ser revertido. Emendas constitucionais, projetos e propostas que retiram direitos históricos têm sido aprovados por parlamentares que usam seus postos para atender aos anseios do mercado financeiro e não do povo que os elegeu. Reagir é nossa única saída.

No início de agosto a Condsef/Fenadsef participa de um grande encontro de representantes de servidores públicos do Executivo, Legislativo e Judiciário. Mais de 600 representantes do conjunto dos servidores federais estão sendo aguardados em Brasília onde durante três dias farão um debate sobre a conjuntura e como buscar a reação em conjunto com outras categorias de trabalhadores da iniciativa privada, do setor público, do campo e da cidade. É preciso unir também todos os representantes da sociedade civil organizada. Duas greves gerais já ocorreram com bastante sucesso e mostraram o poder de mobilização dos trabalhadores.

No último dia 28 de abril, em apenas um dia de paralisação, mais de 40 milhões de trabalhadores envolvidos, mais de R$ 5 bilhões que deixaram de circular no comércio. Essa pressão deve ser ampliada. A Condsef/Fenadsef e todas as suas filiadas vão continuar atuando para garantir que essa reação aconteça e se multiplique. “Temos condições de encontrar saídas para esse momento terrível que vivemos. Unindo nossas forças seremos capazes”, acredita o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva.

Fonte: Condsef

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