Semana é de preparação para “esquenta” da greve geral

Nesta quinta, 22, servidores se juntam a trabalhadores de todo o Brasil em dia de mobilização com paralisação de atividades em defesa de direitos e contra retrocessos

Servidores federais participam nesta quinta-feira, 22, de um dia de mobilização com paralisação de atividades convocado por centrais sindicais, entre elas a CUT. O movimento que está sendo chamado de “esquenta” para uma greve geral tem como bandeira a defesa de direitos e é contra uma série de ataques que estão sendo anunciados pelo governo que se instalou após o afastamento da presidente eleita, Dilma Rousseff. Para trabalhar na organização de ações desse dia e a integração da categoria em todo Brasil, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) faz reunião nessa terça, 20, na sede do Andes-SN, em Brasília.

Entre as causas centrais que unificam a classe trabalhadora está o combate a política de ajuste fiscal que tentam impor ao Brasil. Para ajudar nos debates e na construção de um entendimento sobre os riscos profundos dessa política o Dieese, em parceria com centrais sindicais, promove a partir deste mês a 3ª Jornada de Debates do Setor Público. Ao longo da jornada o Dieese deve abordar detalhes sobre os riscos que cercam a PEC 241/16 encaminhada por Michel Temer ao Congresso Nacional. O departamento divulgou uma nota importante sobre os impactos dessa PEC que pode ser lida na íntegra aqui. A PEC é considerada uma das maiores ameaças aos serviços públicos brasileiros.

Há diversas outras ameaças que precisam ser combatidas. A flexibilização das leis do trabalho, a entrega do Pré-Sal ao capital estrangeiro, a legalização de um esquema financeiro que usa a dívida pública e é muito semelhante ao que quebrou a Grécia, o PLP 257/16 que junto com a PEC 241/16 pode interromper investimentos públicos por pelo menos vinte anos, a Lei da Mordaça que no entender de diversos especialistas promove a censura de professores. Para barrar esses ataques só uma forte unidade entre a classe trabalhadora. É inadmissível que retrocessos sociais aconteçam numa escalada assustadora. A unidade e mobilização da classe trabalhadora são determinantes nesse momento para assegurar que todos os nossos direitos sejam respeitados. Nenhum direito a menos. Nenhum passo atrás.

Fonte: Condsef

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