Tumulto, bate-boca, suposta posse de arma dentro e muita confusão marcaram a reunião da última terça-feira (9) da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). A reunião tinha como objetivo analisar o relatório da PEC 6/2019, que altera as regras previdenciárias.
Em mais de quatro horas, parlamentares da Oposição usaram todos os recursos possíveis e regimentais para obstruir a leitura do parecer do relator, deputado delegado Marcelo de Freitas (PSL-MG). No entanto, foi a suposta posse de armas do líder do PSL, deputado Delegado Waldir (GO), que interrompeu a sessão por 10 minutos e evitou o avanço da matéria.
Foi somente no começo da noite que o relator pôde iniciar a leitura de seu parecer, que indicava admissibilidade integral da matéria. A análise do relatório, no entanto, ficou para a próxima semana, após cumprimento do prazo de pedido de vistas.
Com anuência do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), as votações do Plenário da Câmara foram suspensas em plena terça-feira, o que permitiu a conclusão da leitura do relatório e posterior pedido de vistas. Com apoio do governo na CCJC, a vitória da admissibilidade é dada como certa, mas os embates terão continuidade na comissão especial que deverá ser votada para tratar do mérito da proposta.