Nesta quinta-feira, servidores públicos federais de todo o país realizam um ato nacional em Brasília. Pela manhã, representantes de diversas entidades que integram o Fórum das Entidades Nacionais vão se reunir em frente ao Ministério do Planejamento (Mpog), onde estará acontecendo uma reunião com representantes da Secretaria de Relações do Trabalho (SRT). O objetivo é pressionar por avanços negociação efetiva da Campanha Salarial 2015.
A data vai ser marcada pelo Dia Nacional de Paralisação dos Docentes nos institutos federais de ensino superior (Ifes), com assembleias, panfletagens e manifestações locais. A paralisação nacional foi definida na reunião do Setor das Ifes realizada no final de abril, para destacar as pautas específicas da categoria como a defesa da carreira docente, dos direitos de aposentadoria e contra os cortes de verbas na educação pública.
Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a adesão à paralisação será decidida na própria quinta-feira. Uma assembleia com os professores está marcada para o dia e vai definir se a UFPE vai ou não paralisar na quinta-feira e também se vai acompanhar o calendário das próximas paralisações nacionais.
Nos dias 15 e 16 de maio, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) vai realizar reuniões para avaliar a conjuntura e o resultado da rodada de assembleias nas seções sindicais. Na ocasião, será votada a possibilidade de greve nacional, com início previsto para o período de 25 a 29 de maio.
A categoria aponta para um cenário de cortes orçamentários na educação pública, medidas provisórias 664 e 665 que atacam os direitos da classe trabalhadora, e o projeto que libera as terceirizações, antigo PL 4330/04, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015. Para Giovanni Frizzo, um dos coordenadores da Andes, diante desta conjuntura, a classe terá que buscar uma ofensiva com a intensificação da mobilização conjunta, apontando para uma greve nacional articulada pelas centrais sindicais para o dia 29 de maio.
Fonte: Diário de Pernambuco