No dia 2 de outubro a Frente Brasil Popular quer as forças democráticas nas ruas contra golpe

Para consolidar a unidade das forças políticas e sociais que deram o pontapé inicial à Frente Brasil Popular (FBP), foi marcado para 3 de outubro a realização do Dia Nacional de Mobilização. Nesta data “faremos manifestações em defesa da soberania nacional, do emprego e da Petrobras, inclusive”, sintetiza Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB, que discursou em nome da central no ato. “Até porque”, garante ele, “nesse dia a maior empresa brasileira completa 52 anos e está sob fogo cerrado porque querem levar os rendimentos do pré-sal”.

 

O lançamento da FBP ocorreu no sábado (5) na capital mineira com a presença de 2 mil representantes dos movimentos sociais, sindical e de partidos políticos. No encerramento do evento, foi divulgado o Manifesto ao Povo Brasileiro (leia aqui) com os pontos principais que norteiam a união das forças progressistas. “A Frente Brasil Popular nasce como um grande esforço de articular diversas entidades dos movimentos populares e lideranças políticas com o objetivo de defender a democracia e a retomada do crescimento econômico no país”, diz Santana.

 

Além disso, de acordo com Carlos Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais da CTB, “é importante salientar que todas as entidades presentes terão dois representantes na direção (um homem e uma mulher, de preferência) para termos uma frente que realmente seja ampla”. De acordo com Santana, a FBP pretende se relacionar com outros setores democráticos para enfrentar a ofensiva conservadora e assim abrir caminho para uma contraofensiva das forças populares e democráticas.

 

Já Nunes explica que a FBP trabalha para unir a classe trabalhadora e todos os movimentos progressistas para levar adiante uma agenda que impeça o retrocesso no país. “Nenhum direito a menos continua sendo nosso lema. Queremos a taxação das grandes fortunas e um novo imposto que traga mais dinheiro para a saúde, cobrando em torno de 0,25% da movimentação financeira das pessoas”, afirma. “Temos críticas à política econômica com esse ajuste fiscal que pode piorar a vida dos trabalhadores, mas queremos a ordem constitucional garantida”, reforça.

 

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

Fonte: CTB

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