Mobilização para greve geral do dia 30 deve ser intensificada em todo Brasil

Ameaças ao direito do trabalhador de se organizar devem ser respondidas com unidade e luta

Um dia depois da prisão ilegal do secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, pela polícia do GDF quando convocava servidores para assembleia em frente ao Ministério do Meio Ambiente, as reflexões sobre ampliar a mobilização e unidade da classe trabalhadora em torno da Greve Geral do próximo dia 30 de junho são necessárias. As constantes ameaças ao direito do trabalhador de se organizar livremente devem ser respondidas justamente com mais unidade e muita luta. Para que a perseguição àqueles que lutam por melhores condições de trabalho não evolua para um novo e tenebroso período de ditadura em nosso País é preciso reagir agora. A Condsef/Fenadsef convoca todas as suas entidades filiadas a realizar assembleias nos próximos dias e construir mais uma histórica greve geral no Brasil. A entidade participa de reunião do Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) nessa quinta-feira, 22, onde a greve geral de 30 de junho será destaque.

Nunca a mobilização e unidade da classe trabalhadora foram tão necessárias. É nas ruas que as incertezas devem ser transformadas em um novo rumo para o caos em que o golpe mergulhou o Brasil. A sociedade deve erguer sua voz para cobrar a retirada dessas propostas e a aprovação de eleições diretas e imediatas garantindo a retomada do processo democrático no país. Num momento em que o caos da crise política atormenta todas as chances de reação para superar também a crise econômica, o Brasil não pode admitir que reformas que massacram direitos da classe trabalhadora sejam aprovadas. A derrota da Reforma Trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais no Senado é um sinal de que a pressão está surtindo efeito ainda que a batalha para derrotar as reformas e o golpe continue árdua.

No ano marcado pelo centenário da primeira greve no Brasil, vamos todos juntos repetir o histórico dia 28 de abril que foi um marco na luta pelos direitos da classe trabalhadora. Juntos, trabalhadores do setor público, da iniciativa privada, do campo e da cidade vão mostrar a esse governo ilegítimo e sem voto que não se promove reformas e a retirada de direitos conquistados com muita luta sem a resistência daqueles que defendem um país desenvolvido e com justiça social. A resistência continua e a Condsef/Fenadsef e suas filiadas seguem na trincheira de frente dessa luta junto com toda classe trabalhadora. Nenhum direito a menos.

Fonte: Condsef

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