1º de Maio: Um dia de resistência e sobrevivência

O dia primeiro de maio é celebrado mundialmente como o dia dos trabalhadores. Anualmente sindicatos, associações e movimentos sociais ligados ao trabalho vão às ruas celebrar a data e chamar atenção para a importância vital que o trabalho tem para as nossas vidas.

Apesar de todo simbolismo e história contida nesse dia, podemos afirmar com toda certeza que o 1º de maio de 2017 é uma data de resistência e sobrevivência do que conhecemos como direitos dos trabalhadores. Desde a criação da CLT nos anos 1940, nunca passamos por tamanha ameaça e risco real de perder todo aparato legal que regula e mantém as relações de trabalho em nosso país.

As reformas trabalhista e da previdência, somadas à lei das terceirizações são o retrato do momento catastrófico e ameaçador que vivemos enquanto trabalhadores. O serviço público que sempre representou um porto seguro devido suas ótimas condições de previdência e de leis trabalhistas, está duramente ameaçado pela atual onda neoliberal que atinge o Brasil. Nunca em nossa história trabalhista que começou no governo Vargas, os direitos estiveram tão ameaçados, incluindo aí os servidores públicos federais.

Este 1º de Maio, antes de qualquer outra coisa, deve ser um grito pela sobrevivência dos trabalhadores, sejam eles do setor privado ou do setor público. Além de uma data histórica, o dia de hoje acontece em meio ao momento mais delicado para os trabalhadores brasileiros em 70 anos. Não há escolha senão lutar, resistir e garantir que o nosso futuro e o das próximas gerações de brasileiros seja minimamente digno e seguro. Não podemos nos curvar e aceitar que este governo, que através de um golpe de Estado, vem tentando de forma ilegítima retirar o único aparato que nos protege da total tirania do capital.

Portanto, nesse 1º de maio o nosso grito deve ser de sobrevivência e resistência.

Nenhum direito a menos!

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