Sinfa-RJ participa de Encontro de Comunicação da Condsef

Sempre com o pensamento voltado para a melhor forma de articular conquistas para os servidores civis do Ministério da Defesa, comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica, o Sinfa-RJ participou, nos dias 13 e 14 de fevereiro, em Brasília, do V Encontro de Comunicação da Condsef. O objetivo do encontro era articular entidades ligadas ao serviço público para construir um coletivo de comunicação que envolva a Condsef/Fenadsef e as diversas entidades sindicais ligadas à Confederação, que pense e promova estratégias para uma comunicação cada vez melhor.

O Encontro reuniu diretores e profissionais de comunicação, de vários estados brasileiros, para dialogar a respeito da importância do uso dos diversos meios de comunicação pela categoria. O encontro foi aberto com um debate com o jornalista Leandro Fortes, representante da agência Cobra Criada. Fortes defendeu maiores investimentos em mídias digitais e redes sociais, bem como a formação de equipes pluriprofissionais nos departamentos de imprensa das entidades sindicais.

“O comunicador tem que buscar o equilíbrio entre a realidade virtual e os meios convencionais. E temos que construir uma narrativa capaz de bater de frente com a propagada pelos grandes meios de comunicação”, destacou Fortes.

Na parte da tarde, os trabalhadores da imprensa sindical e os dirigentes presentes debateram estratégias para o melhor funcionamento da rede de comunicadores da Condsef. No dia seguinte, coube à jornalista e fundadora do Núcleo Piratininga de Comunicação, Cláudia Giannotti, o papel de expositora do debate. Cláudia listou narrativas da mídia tradicional familiar que foram incutidas na mente dos trabalhadores brasileiros durante as últimas décadas, lembrando que os grandes meios de comunicação defendem os interesses das grandes corporações mundiais e que são inimigos da classe trabalhadora.

“Eles passaram a ideia, por meio de jornais de televisão, impressos, revistas, rádios e programas de entrevistas e de entretenimento, como novelas, de que aqueles que defendem os trabalhadores não valem nada, que toda greve é baderna, de que é preciso privatizar as empresas públicas, de que é necessário flexibilizar as leis trabalhistas e de que os movimentos sociais são formados por vagabundos.”, afirmou.

A jornalista defendeu o retorno dos sindicalistas à suas bases e a entrega de jornal, olho a olho, por parte de diretores e representantes sindicais, criando um canal direto de diálogo entre a direção e a base.

Ao final do encontro de comunicação, os presentes elencaram uma série de propostas para tornar a comunicação sindical mais eficaz, além do coletivo de comunicação. Entre elas, a criação de um grupo de WhatsApp com os profissionais de comunicação de todo o país. Outra ideia é a de que os profissionais de comunicação dos sindicatos passem a contribuir com matérias para a página da Condsef/Fenadsef na internet.

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