Governo federal abre 11 mesas de negociação com servidores até junho

Foram abertas mesas com setores como Ciência e Tecnologia, Economia e Finanças, Infraestrutura, Defesa, Tráfego Aéreo, e Previdência

Metrópoles

O governo federal, por meio do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), afirmou que abriu 11 mesas de negociação, no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), com as entidades que representam os servidores do Executivo federal para tratar do reajuste salarial.

Segundo o MGI, serão abertas as mesas com os setores como Ciência e Tecnologia, Economia e Finanças, Infraestrutura, Defesa e Tráfego Aéreo, Desenvolvimento Regional e Previdência.

Atualmente, há 16 mesas específicas abertas com negociações em andamento e ainda ocorrem tratativas para abrir novas mesas. O governo também se comprometeu a implementar todas as mesas específicas que ainda não foram abertas no âmbito da MNNP até julho.

Até o momento, 11 mesas firmaram acordos:

  • Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai)
  • Agência Nacional de Mineração (ANM)
  • Analistas Técnicos de Políticas Sociais
  • Analistas em Tecnologia da Informação
  • Delegados e Peritos Criminais da Polícia Federal (PF)
  • Agentes, Escrivães e Papiloscopistas da Polícia Federal (PF)
  • Policiais Rodoviários Federais (PRFs)
  • Agentes Federais de Execução Penal
  • Auditores-Fiscais e Analistas Tributários da Receita Federal e Banco Central

“Sabemos que todos sofreram com a ausência de reajustes e com os efeitos da crise econômica nos últimos anos, mas este processo precisa ocorrer com responsabilidade no trato das contas públicas”, afirmou o secretário de relações de trabalho do MGI, José Lopez Feijóo.

“Vale destacar que estamos retomando as negociações com o funcionalismo público federal, algo que não aconteceu em governos anteriores”, destacou o secretário.

Reajuste salarial dos servidores

No fim de abril, o governo concedeu reajuste de 52% no auxílio-alimentação, bem como o acréscimo na assistência à saúde complementar (auxílio-saúde) e na assistência pré-escolar (auxílio-creche).

Veja o que muda:

  • auxílio-alimentação: passa de R$ 658 para R$ 1.000 (aumento de 51,9%);
  • assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde): passa de R$ 144 para R$ 215 (aumento de 49,30%); e
  • assistência pré-escolar (auxílio-creche): passa de R$ 321 para R$ 484,90 (aumento de 50,7%).

Vale ressaltar que essas medidas passam a valer a partir de maio, mas o pagamento dos novos benefícios será feito em junho.

Foto: Reprodução/Fonasefe
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