
A conjuntura política conturbada vem pressionando o governo Bolsonaro em relação à reforma administrativa. Por questões estratégicas, os governistas avaliam que não será vantajoso enviar agora ao Congresso Nacional a PEC (proposta de emenda constitucional) que vai reestruturar o serviço público brasileiro.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a dar duas previsões diferentes essa semana. Primeiro, disse que o texto chegaria ao Parlamento na próxima semana. Depois (ontem), voltou atrás, e admitiu que o encaminhamento da proposta deve ficar para 2020.
Nesse cenário, o funcionalismo aproveita para ganhar tempo e articular com parlamentares e o governo para o abrandamento da PEC.
A maior preocupação do setor público é com o fim da estabilidade e a ampliação do estágio probatório (hoje, de três anos) para oito ou 10 anos.
As categorias já estão organizadas e com apoio de deputados, principalmente após o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, presidida pelo Professor Israel Batista (PV-DF).
Fonte: O Dia