Campanha Salarial 2024 entra em semana decisiva

A próxima semana será de mobilização em torno da Campanha Salarial 2024 dos servidores do Executivo Federal. Na quinta-feira, 31 de agosto, é o prazo limite para envio de proposta orçamentária ao Congresso Nacional. Entre 28 e 30 os sindicatos filiados à Condsef/Fenadsef devem promover atos e debates em todo o Brasil sobre proposta unificada apresentada ao governo na MNNP. Dia 30 tem ato em Brasília. A Confederação vai convocar ainda uma reunião de seu Conselho Deliberativo de Entidades e uma Plenária Nacional para debater os rumos da Campanha Salarial 2024 com sua base, maioria dos servidores do Executivo.

Na última reunião com o MGI a informação foi de que o governo iria convocar as entidades representativas de servidores federais antes do prazo final de envio da proposta orçamentária ao Congresso.

Recomposição salarial, equiparação de benefícios e reestruturação de carreira com abertura imediata das mesas setoriais e temporárias de negociação estão entre os temas centrais da proposta unificada apresentada pelo Fonasefe, Fonacate e centrais sindicais, entre elas a CUT, na MNNP, que teve sua retomada no início de julho. De lá para cá, as representações dos servidores e do governo se reuniram em três ocasiões, sem avanços no debate da pauta econômica.

Na última reunião o governo havia mencionado que não era possível apresentar propostas sem que o arcabouço fiscal fosse votado. Com o projeto aprovado na Câmara dos Deputados na terça, 22, indo para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não haveriam empecilhos para que o governo se manifeste sobre a proposta apresentada de foram conjunta pelos servidores do Executivo.

O cenário mostra que as dificuldades não serão poucas. A ameaça da reforma Administrativa, que o presidente da Câmara, Arthur Lira, insiste em querer trazer de volta, também segue no radar. Mas todos os obstáculos não deverão ser impeditivos para cobrar atendimento de demandas urgentes. “Vamos ter que disputar no Orçamento os valores necessários para resgatar nossos direitos e avançar em nossas pautas”, reforçou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef.

Fonte: Condsef

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