Governo não cede e insiste em 21,3% de reajuste em quatro anos

Rio de Janeiro – O governo mais uma vez ignora a reivindicação dos servidores e formaliza proposta que mantém reajuste de 21,3% em quatro anos. O aumento nos benefícios alimentação, saúde e pré-escola, assim como a alteração na regra de pagamento da gratificação por desempenho na aposentadoria também são apresentadas no documento como proposta para 2016. O documento enviado pela Secretária de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento (SRT/MPOG), que pode ser lido no final da matéria, ignora todas as cobranças por reposição das perdas inflacionárias sofridas pelo servidor nos últimos anos.

O sentimento de angústia dos servidores, na espera por uma resposta do governo, dá lugar a indignação ao constatar que não foram consideradas as distorções salariais instaladas nos diversos setores do Executivo; a perda do seu poder de compra e muito menos a importância de sua atividade na prestação dos serviços públicos à população. A expectativa agora é de que os servidores intensifiquem as mobilizações e greve em seus estados.

A resposta da Condsef ao governo deve ser formalizada o quanto antes, mas esta depende da decisão dos servidores, que já estão organizados em todo o país. “Não acredito que a categoria aceite a proposta que nos foi enviada”, declarou o secretário de imprensa da Confederação e presidente do Sinfa-RJ, Luís Cláudio de Santana, ao destacar que não houve avanço nas negociações.

 

De acordo com a proposta do governo, além do pagamento de 21,3% em quatro anos, sendo 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019, o auxílio alimentação passará para R$ 458, o auxílio saúde terá um valor médio de reembolso de R$ 145 e a assistência pré-escola passará para R$ 321. Já a mudança na aposentadoria será no percentual da gratificação por desempenho que aumentará de 60 pontos para a média dos pontos recebidos pelo servidor nos últimos cinco anos. Quanto as pautas específicas, o governo não fez nenhuma referência.

Clique aqui e veja a íntegra da proposta oficial do governo.

Por Fernanda Fonseca

 

 

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