De fora da negociação

Por meio de nota, o Planejamento informou que o governo está finalizando primeiro os acordos com entidades com negociações mais adiantadas. “Terminado esse ciclo, serão retomadas as demais, inclusive com as carreiras de estado.”

 

As carreiras típicas de Estado, apesar do poder de pressão que exercem sobre o governo e sociedade, perderam o rumo nas negociações salariais de 2015. Enquanto os servidores do chamado “carreirão”, diante da conjuntura de crise do país, aceitaram os 10,8% de aumento em dois anos, a elite do funcionalismo federal sequer foi chamada para uma nova proposta. Desde junho, o Ministério do Planejamento bate na mesma tecla com elas: 21,3%, em quatro parcelas.

 

“Aguardamos, ansiosos, a retomada do diálogo. Acordos já estão sendo celebrados e ainda não conseguimos voltar à mesa de negociação”, reclamou Daro Piffer, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).

 

Para Pedro Cavalcanti, que comanda a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), a oferta, a partir de agora, terá que ser diferente. “As propostas (de quatro ou duas parcelas) foram recusadas pela categoria. Esperamos que o governo cumpra a promessa de chamar as carreiras individualmente e atender as pautas específicas”, ressaltou.

 

Já o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical) destacou que as discussões vão além dos percentuais. “Mais importantes são a regulamentação da meritocracia, do concurso de remoção e do adicional de fronteira, e a mudança de nomenclatura para fiscal federal agropecuário”, destacou.

 

Por meio de nota, o Planejamento informou que o governo está finalizando primeiro os acordos com entidades com negociações mais adiantadas. “Terminado esse ciclo, serão retomadas as demais, inclusive com as carreiras de Estado.”

 

Correio Braziliense

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