Combate à corrupção é coerente com minha vida e minha atuação, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (18), durante o anúncio do pacote de medidas contra irregularidades na administração pública, que o combate à corrupção é “coerente” com sua trajetória pessoal e com sua atuação como chefe do Executivo federal.

A presidente entregou simbolicamente o conjunto de propostas ao Congresso Nacional, em cerimônia no Palácio do Planalto.

“Meu compromisso com o combate à corrupção é coerente com minha vida pessoal, com minha prática política e é coerente com minha atuação como presidenta”, disse Dilma, recebendo aplausos em seguida.

O pacote foi anunciado após os protestos e domingo (15) em vários estados brasileiros, contra Dilma e o governo. Ele reúne projetos que já tramitam no Legislativo sobre o tema e textos elaborados pelo Executivo.

Os principais pontos são a criminalização da prática de caixa 2; a aplicação da Lei da Ficha Limpa para todos os cargos de confiança no âmbito federal; a alienação antecipada dos bens apreendidos após atos de corrupção para evitar que não sejam usados por agentes públicos e possam ser vendidos por meio de leilão; a responsabilização criminal de agentes públicos que não comprovarem a obtenção dos bens; o confisco de bens dos servidores públicos que tiverem enriquecimento incompatível com os ganhos.

Dilma destacou que é preciso investigar e punir os corruptos e corruptores de forma rápida e efetiva. “A corrupção ofende e humilha os trabalhadores, além de diminuir a importância do trabalho honesto.”

A presidente ainda reforçou: “O povo sabe que a corrupção no Brasil não foi inventada recentemente, sabe que o que diferencia um país do outro e o governo do outro é o fato de alguns países e alguns governos criam condições para que a corrupção seja prevenida, investigada e punida.”

Dilma ainda frisou: “A corrupção transforma a classe média e suas aspirações, dando um exemplo falso de facilidade. Prejudica empresários, o trabalhador, atinge e ofende os homens cidadãos e mulheres cidadãs de bem”, complementou.

A cerimônia contou com as presenças de ministros, autoridades políticas e parlamentares da base aliada. Contudo, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não compareceram.

Na cerimônia, o ministro da Justiça Eduardo Cardozo defendeu que a impunidade seja enfrentada “peito aberto”.

“Quando um governo se acumplicia diante dela, não só não cumpre sua missão, mas esconde dos olhos de todos uma realidade que corre no subterrâneo. A corrupção é um mal intolerável”, completou.

Fonte: Jornal do Brasil

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