As sete maiores centrais sindicais do Brasil reafirmam, em nota, a luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora e o compromisso de criar uma campanha nacional contra a Reforma da Previdência. O tema, que havia estado em segundo plano desde o começo da intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro, voltou à tona após o fim do segundo turno e pode ser votado ainda no governo de Michel Temer, desde que aprovado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Na nota, as Centrais Sindicais apontam para a realização de um Seminário no dia 12 de Novembro e para a defesa da Previdência Pública e com um projeto que acabe com privilégios e amplie a proteção social e direitos dos trabalhadores.
Confira, abaixo, a nota oficial das Centrais Sindicais.
Reunidas na última quinta-feira, 1º de novembro, na sede do DIEESE, em São Paulo, as Centrais Sindicais CSB, CSP/Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central decidiram:
– Intensificar a luta contra a proposta da reforma da Previdência Social, divulgada recentemente pelos meios de comunicação;
– Organizar o movimento sindical e os segmentos sociais para esclarecer e alertar a sociedade sobre a proposta de fim da aposentadoria;
– Realizar um seminário, em 12 de novembro, para iniciar a organização da campanha nacional sobre a Previdência que queremos;
– Retomar a luta por uma Previdência Social pública, universal, que acabe com os privilégios e amplie a proteção social e os direitos.
CENTRAL DOS SINDICATOS BRASILEIROS (CSB)
CENTRAL SINDICAL E POPULAR (CSP-Conlutas)
CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL (CTB)
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES (CUT)
FORÇA SINDICAL
INTERSINDICAL – CENTRAL DA CLASSE TRABALHADORA
NOVA CENTRAL SINDICAL DOS TRABALHADORES (NCST)