
O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), falou sobre o concurso público em uma entrevista ao podcast Inteligência Ltda na última quinta-feira (dia 20). Ele destacou que “ a máquina está inchada”.
Não foi possível abrir muitos concursos em sua primeira gestão, apenas em áreas prioritárias, como a Segurança, segundo o próprio Bolsonaro.
“Nós praticamente não abrimos concurso. Não é que nós não queremos e somos contra os concurseiros. É que está inchada a máquina. Pode chegar um ponto dela parar de funcionar. Então, abrimos concursos apenas para os essenciais, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal”, disse o atual presidente.
Bolsonaro já tinha citado em agosto que era preciso conter o número de servidores. “Sei que os jovens ficam chateados, querem concurso. Mas a máquina está no seu limite”.
No evento da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), ele ressaltou: “O servidor público não gera renda, está aí para colaborar com as políticas públicas”.
O presidente e sua equipe autorizaram concursos públicos para a área de Segurança, na Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
“Fizemos concurso para PF, PRF, existe curso em andamento e pretendemos ampliar o ano que vem”, afirmou Bolsonaro.
Para renovar o quadro de servidores, o presidente disse que o Congresso Nacional pretende aprovar a Reforma Administrativa (PEC 32). A pauta está parada na Câmara dos Deputados desde 2021 e pretende reestruturar o funcionalismo.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que os debates sobre a Reforma Administrativa poderiam ser retomados após as eleições e caso o presidente Jair Bolsonaro seja reeleito, é possível que o processo seja acelerado.
Fonte: Folha Dirigida