Governo busca “meio-termo” para taxa de juros de empréstimos consignados

O imbróglio sobre o consignado começou após o Conselho Nacional de Previdência reduzir de 2,14% para 1,7% ao mês o juro máximo para empréstimos pessoais consignados para aposentados
Em uma reunião de ministros, nesta segunda-feira (20/3), o governo Lula decidiu aumentar a taxa dos juros consignados do INSS, mas não houve acordo para definir uma taxa.

Ficou acordado que uma nova reunião será realizada até sexta-feira (24/3) com representantes do sistema financeiro, dos bancos e do governo para discutir a taxa de juros do consignado.

Após passar o dia em reuniões no Ministério da Fazenda e no Palácio do Planalto, Haddad não conversou com a imprensa, mas segundo interlocutores do governo, a tendência é que o governo chegue a um “meio-termo” a respeito do consignado.

O número será menor do que o valor anterior de 2,14% e maior do que a taxa atual de 1,70% — anunciada na semana passada pelo Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) —, cobrada no juro máximo para empréstimos pessoais consignados para aposentados. A taxa máxima do cartão consignado passou de 3,06% para 2,62% mensais. Existe ainda uma previsão de que na próxima semana, Lupi convoque uma nova reunião do CNPS para debater o tema, prevista para a próxima terça-feira, dia 28 de março.

Com a redução do consignado, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) alertou que a redução do teto dos juros poderia comprometer “ainda mais” a oferta da modalidade de empréstimos e de cartão de crédito consignado, uma vez que os bancos sinalizaram entender que a taxa era baixa demais para oferecer o serviço.

Os bancos privados como Itaú, Santander e Bradesco e até mesmo os estatais Banco do Brasil e Caixa também anunciaram a suspensão do crédito a aposentados. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) também alertou que a redução da taxa poderia inviabilizar a operação.

Fonte: Correio Braziliense
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