Funcionalismo federal realiza protesto em Brasília, onde cobra melhorias de trabalho e benefícios

Na manhã desta terça-feira (dia 29), servidores federais realizam a “Marcha da Classe Trabalhadora”, em Brasília. Entre as pautas unificadas do funcionalismo, estão a busca pela manutenção do Regime Jurídico Único (RJU) e pela regulamentação da da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho, que trata do direito à negociação coletiva no setor público. Também está pautada a exigência de inclusão nos debates sobre a Reforma Administrativa.

Além disso, as entidades representativas exigem a equiparação de benefícios entre os Três Poderes, com ênfase ao auxílio-alimentação. Enquanto o Poder Executivo paga R$ 1.000,00 mensais, o Legislativo e o Judiciário oferecem R$ 1.784,42.

Segundo Sérgio Ronaldo, diretor-presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), a pauta unificada foi entregue ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) no fim de janeiro e busca garantir segurança jurídica aos servidores. Outro ponto central inclui a suspensão da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas.

Apesar da reabertura da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), em fevereiro, apenas uma reunião foi realizada até agora, sem avanço prático. A próxima está prevista para maio. Diante disso, cresce o risco de mobilizações.

– A greve é sempre o último recurso, mas é um direito legítimo diante da falta de soluções reais.

Foto: Esplanada dos Ministérios — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram
Share on twitter
Twitter
Share on facebook
Facebook
Share on linkedin
LinkedIn
Share on email
Email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.