Proposta do Ministério da Gestão é centralizar em uma única prova os concursos autorizados para a seleção de servidores públicos federais.
Pagando uma única taxa de inscrição, os candidatos poderão concorrer a várias vagas disponíveis em órgãos federais, desde que sejam de uma mesma área de atuação.
Atualmente, o programa ainda é uma proposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) aos outros órgãos do governo federal, que têm até o dia 29 de setembro para aderir à ideia.
Como vai funcionar a inscrição?
Os candidatos poderão concorrer a várias vagas de uma mesma área de atuação. Assim, no momento da inscrição, eles deverão optar por um dos blocos temáticos disponíveis.
Depois disso, será necessário indicar seu cargo/carreira por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco de sua escolha. Caso deseje, o candidato também pode se inscrever somente para uma vaga específica.
Para o preenchimento das vagas, a banca vai avaliar o desempenho do candidato na prova e também a ordem de preferência que ele determinou para os cargos.
O edital do concurso deve ser publicado até o dia 20 de dezembro, segundo o MGI.
Como será a prova? E onde?
A prova será aplicada em 179 municípios brasileiros e dividida em duas partes no mesmo dia, sendo a primeira formada por questões objetivas com matriz comum a todos os candidatos, e a segunda com questões específicas e dissertativas por blocos temáticos.
Após a primeira fase poderão ser agregadas, a critério dos órgãos ou por determinação legal de carreiras específicas, pontuações relativas à titulação acadêmica, experiência profissional, apresentação de memoriais, provas práticas, etc.
A realização da prova está prevista para o dia 25 de fevereiro de 2024, e os resultados gerais da primeira fase devem ser divulgados até o final de abril.
Quais conteúdos serão cobrados?
- administração e finanças (580 vagas);
- setores econômicos, infraestrutura e regulação (1.015 vagas);
- agricultura, meio ambiente e desenvolvimento agrário (1.040 vagas);
- educação, ciência, tecnologia e inovação (1.194 vagas);
- políticas sociais, Justiça e saúde (1.470 vagas);
- trabalho e Previdência (940 vagas);
- dados, tecnologia e informação Pública (895 vagas), e
- nível intermediário (692 vagas).