Política externa do governo atrasa produção de vacinas no Brasil

O Brasil é o país mais atrasado do mundo na aplicação de vacinas contra a COVID-19 e isso tem motivos: o descaso do governo federal com a organização de um plano de vacinação, a sua recomendação por tratamentos ineficazes com o uso da Cloroquina e a política externa desastrosa do Ministério das Relações Exteriores com os principais produtores de vacina no mundo (Índia e China).

O Brasil atacou a proposta feita pela Índia na OMC para que patentes das vacinas fossem abolidas porque se alinhou ao governo norte-americano de Trump. Sem essas patentes, países poderiam estar produzindo vacinas sem as barreiras da propriedade intelectual. As relações ficaram abaladas entre os dois países.

Em relação à China, o governo Bolsonaro a declara abertamente como nação não amiga e também toma parte em favor dos EUA na guerra comercial, não sendo poucas as vezes em que o presidente, seus filhos e seu Ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo se dirigem ao país com ataques em suas redes sociais e até mesmo ofensas.

Agora, veio a conta dessa política externa equivocada: a Índia nos excluiu do primeiro lote de exportações de suas vacinas e a China não priorizará o Brasil no envio de insumos para fabricação de doses em solo nacional, já anunciando que haverá atrasos nesses envios. A situação é tão crítica que o presidente da Frente Parlamentar Brasil-China Fausto Pinatto (PP-SP) pediu a saída de Ernesto Araújo das Relações Exteriores para abrandar o clima. Quem paga a conta desses erros é o povo brasileiro, que segue morrendo sem oxigênio nos hospitais.

Fonte: CondSef

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