Centrais Sindicais realizam ato em Brasília cobrando auxílio emergencial e vacinas

Centrais sindicais e os movimentos sociais realizaram um protesto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A manifestação começou às 10h da manhã da última 4ª feira (26.mai.2021). O grupo reuniu diferentes centrais sindicais para pedir que o auxílio emergencial seja prorrogado até o fim da pandemia e que seja aumentado para R$ 600 por mês.

Durante o ato político realizado pela manhã diante do Congresso Nacional, estiveram presentes diversas lideranças dos movimentos sociais e representantes das Centrais Sindicais, incluindo a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), à qual o Sinfa-RJ é filiado.

Lideranças presentes no ato criticaram a condução da pandemia por parte do governo, exigiram elevação do Auxílio Emergencial para R$ 600 e cobraram atitudes para combater o desemprego no país:

“Nada menos do que 722 mil empresas fecharam as portas, 522 mil diretamente por conta do novo coronavírus, e o governo ficou inerte, pois abandonou a perspectiva de ofertar crédito ao pequeno negócio, ao povo”, denunciou o Presidente da CTB, Adílson Araújo, no ato.

Congressistas da oposição falaram durante o protesto. Entre eles os deputados Talíria Petrone (Psol-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-RS), Bohn Gass (PT-RS) Alice Portugal (PC do B-BA) e Jandira Feghali (PC do B-RJ) e o senador Paulo Rocha (PT-PA). Entre o grupo reunido na Esplanada dos Ministérios estavam bancários, profissionais da educação, estudantes, funcionários dos Correios e diferentes grupos de trabalhadores e lideranças indígenas.

O protesto chamado de #600ContraFome contou com presença digital e reuniões de pequenos grupos nos Estados brasileiros. Todos reivindicam medidas contra a fome no país e a expansão da campanha de vacinação contra a covid-19.

Agenda legislativa

O presidente da CTB destacou a iniciativa das centrais de entregar às lideranças e dirigentes do Parlamento a agenda legislativa da classe trabalhadora, oposta ao receituário neoliberal de Bolsonaro e Paulo Guedes.

“Ressaltamos a defesa dos Correios, da Eletrobras, a manutenção da água a serviço do povo e nas mãos do Estado”, apontou como um contraponto à política de “privatizações e desmonte, de entrega do capital nacional às mãos do imperialismo norte-americano. Basta de neocolonialismo”.

*Com Informações de Poder 360 e CTB

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